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A história do município de Macaíba, localizado no Rio Grande do Norte, remonta ao século XVII, quando o Capitão Francisco Rodrigues Coelho recebeu terras que deram origem ao Sítio Ferreiro Torto e ergueu o segundo engenho da Capitania do Rio Grande. Ao longo dos séculos, a região passou por diferentes fases, incluindo disputas entre colonizadores, invasores holandeses, indígenas e escravos, até que no século XVIII surgiu o primeiro nome da vila emergente: Coité.

Em 1855, o nome foi mudado para Macaíba por Fabrício Gomes Pedroza, em homenagem à palmeira abundante na região. Em 1877, a Vila foi elevada à categoria de Município, tornando-se a Cidade de Macaíba.

Atualmente, Macaíba é um município que se destaca por sua rica história e cultura, sendo berço de diversos nomes importantes para o Rio Grande do Norte, como a poetisa Auta de Souza, o cientista Augusto Severo de Albuquerque Maranhão e o jurista João de Vasconcelos Chaves. Além disso, o município conta com um rico patrimônio histórico, com destaque para o Solar Ferreiro Torto, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a Capela de São José, o Solar da Madalena, a Capela de Nossa Senhora da Soledade, a casa onde nasceu Henrique Castriciano, o Obelisco Augusto Severo, o Casarão dos Guarapes, o Solar Caxangá, as ruínas do Casarão de Guarapes, o Sola do Jundiaí e o Solar Mourisco.

A cidade possui uma população estimada em 82.828 habitantes e uma área de 511,8 km², abrangendo 3 Distritos, 19 comunidades urbanas e 42 comunidades rurais.

Sua economia é diversificada, com destaque para o comércio, a agricultura e a indústria. Macaíba conta com um Distrito Industrial (DIM) e um Centro Industrial Avançado (CIA), além de possuir uma infraestrutura completa, incluindo acesso a serviços públicos como saúde, educação, segurança e transporte.

O município também se destaca por suas festas tradicionais, como o grito carnavalesco, as vaquejadas, o ciclo junino, o aniversário da cidade e a festa da Padroeira.